Intenção de consumo das famílias sobe 0,5% em junho, aponta CNC | Brasil

Dos sete tópicos usados para cálculo do ICF, seis apresentaram aumento de maio para junho, como emprego atual (0,2%); renda atual (1,5%); nível de consumo atual (1,7%); perspectiva profissional (0,5%); perspectiva de consumo (0,9%); e momento para duráveis (0,5%). Acesso ao crédito, por sua vez, foi o tópico que apresentou estabilidade no período.

Ante junho de 2023, também foram observados seis aumentos nos sete tópicos, como elevações observadas em emprego atual (3,6%); renda atual (8,2%); nível de consumo atual (8%); perspectiva de consumo (3,8%); momento para duráveis (13,4%) e acesso ao crédito (5,9%). Já perspectiva profissional mostrou recuo (-2,3%); nessa comparação.

Em nota, a CNC comentou que o resultado de intenção de consumo, mesmo sendo positivo, deve ser visto com cautela. Isso porque há outros fatores, de conjuntura macroeconômica, que também precisam ser levados em consideração, na hora do brasileiro consumidor, salientou a entidade. “A necessidade de equilibrar o crédito, a manutenção da inadimplência e a incerteza no mercado de trabalho levam as famílias a serem mais cautelosas com seu consumo”, afirmou, em comunicado, o presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, José Roberto Tadros.

A CNC detalhou ainda que a intenção de consumo aumentou nas duas faixas de renda analisadas, na ótica da pesquisa. Houve aumento mais intenso entre famílias com renda abaixo de 10 salários mínimos (alta de 0,6% em junho), enquanto as famílias com renda acima de 10 salários mínimos tiveram alta de 0,2%, no ICF.