Conab anuncia novo edital para compra de arroz não adquirido em leilão

Redação
Por Redação

Estamos muito contentes porque avaliamos que foi um sucesso esse primeiro leilão. O governo nos autorizou a adquirir até 1 milhão de toneladas de arroz. Mas, como tenho dito, não será comprada de uma vez, será escalonado conforme a necessidade.
Presidente da Conab, Edegar Pretto

Confederação garante que manterá o monitoramento para avaliar a necessidade de novos leilões. “Enquanto existir a necessidade de baratear o preço aos consumidores, vamos realizar os leilões”, destaca Pretto. Ele afirma também que não é estudada a compra de nenhum outro grão.

Pretto culpa fake news pelo aumento pontual dos preços. Segundo o presidente da Conab, a inflação do arroz foi real após a tragédia no Sul, mas o governo prontamente se manifestou para evitar a falta do alimento na mesa dos brasileiros. Ao citar dados da Abras (Associação Brasileira de Supermercados), ele destaca houve alta pontual de 14% dos preços.

Em virtude do desastre ambiental, houve a desinformação, aconselhando os consumidores a correrem aos supermercado para fazer estoques. Isso refletiu negativamente, porque criou uma incerteza e causou uma alta grande dos preços.
Presidente da Conab, Edegar Pretto

Brasil é deficitário na produção de arroz. Pretto revela que o Brasil consome 11 milhões de toneladas do grão, valor abaixo das 10 milhões de toneladas colhidas em território nacional. Ele atribui a mudança à entrada de 2,8 milhões no Bolsa Família, o que ampliou o consumo.

Origem desconhecida

Conab ainda não sabe qual é a origem do arroz que chegará ao Brasil. O diretor Thiago dos Santos explica que os arremates do leilão envolvem empresas brasileiras que vão precisar comprovar a importação do produto. As companhias ficarão responsáveis pelo desembaraço e nacionalização do produto.

Fonte: economia.uol.com.br