como app espião prejudica mais as mulheres

Redação
Por Redação

“É muito comum para pessoas em relacionamento compartilharem senhas. E mais: quem te conhece bem, sabe as respostas das perguntas de segurança. Ou facilmente olham quando você digita para destravar o celular. E tem acesso físico ao aparelho”, disse.

A especialista alerta para sempre caprichar nas senhas, uma para cada programa, e também nas respostas às perguntas de privacidade para recuperar contas. Nas janelas de segurança e privacidade, dá para checar quais aparelhos andaram logando em suas contas. Mas, depois que o app espião é instalado, não adianta mudar senhas.

“O problema é que é muito difícil saber se seu computador ou celular tem ‘stalkerware’. E a principal razão é porque empresas de antivírus não o reconhecem como algo malicioso”, disse.

Galperin ajudou a fundar a Coalition Against Stalkerware, um grupo de dez associações de advogados, ativistas e pesquisadores para educar o público, ajudar as vítimas e transformar o jeito como as firmas de antivírus detectam e alertam um app espião.

No site do grupo, um estudo afirma que 70% das mulheres vítimas de perseguição online também passaram por algum tipo de violência física e/ou sexual de um parceiro íntimo.

A firma antivírus Kaspersky foi a primeira a mudar o tipo de classificação: agora, quando detecta o app espião, dá um “alerta de privacidade”. E afirmou que mais de 58 mil usuários Android tinham “stalkerwares” instalados em 2018 (mais da metade não sabia). Já a Malwarebytes informou que havia encontrado 2.500 programas que poderiam ser classificados dessa forma.

Fonte: www.uol.com.br