ANS cobra esclarecimentos de plano de saúde após suspensão de vendas

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Por Redação

A operadora cita ainda que esse modelo está previsto na regulação dos planos de saúde e não altera o vínculo do beneficiário com a Golden Cross. ” Fundamentado na resolução normativa número 517 da ANS, o acordo se estrutura como um Programa de Compartilhamento de Risco cujo objetivo é o de elevar ainda mais a qualidade do atendimento já prestado pela Golden”, aponta.

“Os desafios da saúde suplementar nos impulsionam a buscar soluções de eficiência com empresas de confiança e que comungam os nossos valores. Nossos beneficiários podem ter certeza de que nosso propósito é assegurar o melhor cuidado médico, para todas as suas necessidades, com alta qualidade e capilaridade geográfica”, afirma o presidente da Golden Cross, Franklin Padrão Junior, em nota enviada pela companhia.

Com relação a parceria para uso da rede da Amil pelos beneficiários da Golden Cross, a ANS afirma que isso é permitido nos termos da lei e dos normativos da saúde suplementar. “Não há necessidade de autorização da agência, apenas de comunicação à reguladora nos casos em que houver mudança do tipo de contratualização (rede direta, indireta ou própria) que havia sido registrada”, pontuou a agência.

“Como a Golden Cross informou à ANS atuar apenas com rede direta, seja para prestadores hospitalares e não hospitalares, ela precisará fazer essa alteração no seu registro junto à reguladora para utilizar a rede da Amil (rede indireta) – o que ainda não foi feito”, enfatiza a agência.

A agência acrescenta que a decisão não se trata de transferência de carteira e que nada muda no atendimento aos beneficiários. “A Golden Cross continua sendo a responsável pela prestação da assistência aos seus clientes. As operadoras são obrigadas a oferecer aos beneficiários todos os procedimentos previstos no rol de procedimentos e eventos em saúde, de acordo com o contrato e dentro dos prazos definidos pela ANS.”

Fonte: economia.uol.com.br