Empregados da Eletrobras rejeitam acordo coletivo e sinalizam greve

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Por Redação

Esse é o primeiro acordo de trabalho em negociação após o fim do período de dois anos de garantia de empregos previsto na privatização da Eletrobras, em 2022. Antes disso, somente aposentados e aposentáveis poderiam ser demitidos através dos programas de demissão voluntária.

Segundo o Sintergia-RJ, a proposta final de ACT apresentada pela Eletrobras prevê redução de salários para quem ganha acima de 16 mil reais, em negociações individuais. A companhia também propôs a não aplicação de reajustes de salários acima de 6 mil reais e benefícios como auxílio-alimentação por dois anos.

Procurada, a Eletrobras afirmou que a proposta apresentada aos empregados foi resultado de “intensa negociação nos últimos dois meses, na qual a empresa ouviu as demandas dos sindicatos e apresentou inúmeras flexibilizações, atendendo a maior parte delas”.

Segundo a companhia, entre os avanços negociados estão a criação de mecanismos como abono salarial, garantia de emprego ou salário, correção por IPCA e manutenção de salários.

“Com o resultado das assembleias, o ACT será prontamente assinado com os sindicatos que aprovaram a proposta e seus direitos e garantias passarão a ter efeitos imediatos”, disse a empresa, em nota.

Fonte: economia.uol.com.br